Logins universais
Se criar senhas elaboradas, complexas, já é um problema para a maioria, lembrar-se delas posteriormente é algo ainda pior. Muita gente atribui a criação de senhas fracas justamente à suspeita incapacidade de conseguir memorizar senhas difíceis, e daí a ter a conta hackeada.
Quando a Microsoft colocou no ar o .NET Passport, a promessa era a de que muitos serviços, não só da própria empresa, utilizassem o mesmo login para o cadastro de usuários. O tempo passou, hoje o serviço já tem outro nome (Windows live ID), e aquela ideia dos primórdios já não é assim mais tão presente; hoje, ao que parece, o Windows Live ID é mais um mecanismo de acesso dentro do ambiente Windows do que um sistema universal de usuário e senha.
O mesmo se aplica ao Google. A Google account unifica o login dentro dos domínios da empresa, o que facilita enormemente dada a quantidade de serviços do Google, muitos desconexos entre si, que utilizamos no dia-a-dia. Porém, como login universal, a Google Account não tem todo aquele apelo de que se espera de alguém do porto do Google. Ela é um provedor OpenID, e nada mais.
O OpenID, aliás, é o projeto mais ambicioso do ramo, já que surgiu justamente com essa finalidade: ser um login único e universal. O sisteta de provedores, embora complicado no começo, facilita a adoção, e mesmo muitas vezes invisível aos olhos do usuário, já arrebata muitos – segundo dados recentes, mais de 1 bilhão de contas foram vinculadas ao OpenID.
Se o OpenID é o mais ambicioso, talvez o mais bem sucedido seja o Facebook connect, em parte graças à impressionante simplicidade do mecanismo, e em outra, à popularidade do Facebook. Pelo mesmo motivo, cada vez mais o Twitter desponta na mesma área.
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